Educação Especial

Nossa luta é por Inclusão !

Mural da Educação Especial



Confira neste LINK o mural da Educação Especial criado no Padlet. Lá você terá acesso a TODOS os materiais utilizados durante as formações em ATPC específicas para as professoras das Salas de Recursos, para os Interlocutores de LIBRAS, para as ATPC das áreas de conhecimento da D.E, Orientações Técnicas e demais formações da Educação Especial. 

II Encontro Inclusivo - E.E. Prof. João Martins de Almeida

Quando a escola possui uma equipe gestora que articula e corrobora com a implementação da cultura inclusiva no contexto escolar, tendo em vista que a construção desta cultura requer o envolvimento de todos os membros da comunidade escolar para que se rompa com a cultura escolar excludente. Uma cultura inclusiva prevê, então, a aceitação do outro como ele é, respeitando-se as suas diferenças. Este novo valor precisa se manifestar através de uma nova concepção que não vê a deficiência como doença, limite e/ou incapacidade, mas que consegue enxergar o indivíduo a partir de sua capacidade e potencialidade.
Parabéns a equipe gestora da E.E. João Martins de Almeida , as professoras do A.E.E., professoras auxiliares e os Intérpretes de Libras, que proporcionaram uma manhã linda de aprendizado, reflexão, empatia e amor.

A equipe da Fanfarra da APAE, que encantou a todos com uma linda apresentação. 

Sábado letivo de muita emoção e partilha.
II Encontro Inclusivo JMA

16/09/2023.

Atendimento Educacional Especializado - AEE


É um serviço da Educação Especial que tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação de estudantes com deficiência.

Esse atendimento tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial, com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Compartilhamos com vocês o trabalho desenvolvido pela professora especializada Kelly, que atua na Sala de Itinerância - AEE da E.E. PEI Prof. João Martins de Almeida.

O objetivo da Educação Inclusiva não é tornar as crianças iguais e sim respeitar e valorizar a diferenças, é um processo construído por todos!!! 

Prof. Kelly

Estratégias para estudantes com TEA

                                             Para manter a atenção do autista nas atividades escolares

Cada estudante é único independente do diagnóstico, precisamos observar, identificar as necessidades educativas especificas para traçar as estratégias que favorecerão o processo de ensino e aprendizagem e acolhimento do estudante. 

O diálogo com os responsáveis e equipe pedagógica é fundamental para o planejamento de estratégias assertivas e inclusão de todos os estudantes no contexto escolar.

Aposte na comunicação visual

Explique o conteúdo apoiando-se em figuras, fotos, objetos, vídeos e faça demonstrações físicas de como fazer.

Planejamento de atividades lúdicas de acordo com o seu campo de interesse.

Exemplo: utilize temáticas que o estudante demonstre gostar (animais, personagens de desenhos, filmes etc).

Utilize jogos e materiais concretos


Utilize abordagens sensoriais

  • Escrita na caixa de areia;
  • Garrafa sensorial;
  • Pintura com diferentes suportes;
  • Livros com texturas, sonoros;
  • Modelagem;

Estabeleça uma rotina

Rotina é algo importante para toda criança, pois torna o dia mais organizado, impõe limites e permite que ela desenvolva sua independência e autonomia. E no universo autista não é diferente.

Você sabia que as crianças autistas são estimuladas quando contam com uma rotina organizada e planejada? De um modo geral, a pessoa autista podem não reagir muito bem a mudanças em sua rotina e se sente melhor ao saber de forma prévia tudo que acontecerá.

Além disso, a rotina é importante para evitar um cotidiano estressante. Por exemplo, quando a criança autista está com uma rotina irregular é comum apresentarem alterações no padrão do sono, maior ansiedade e irritabilidade.  


Níveis de suporte no Autismo

Dentro dos critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 para autismo, estão presentes os níveis de gravidade ou necessidade de suporte para as atividades da vida diária.

Os níveis de suporte estão relacionados com a capacidade de comunicação/ interação social e padrões de comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos, que irão impactar diretamente em quanto esta pessoa será funcional e o apoio necessário para isto.

Nível 1

Requer apoio

Têm dificuldade nas interações sociais, respostas atípicas e pouco interesse em se relacionar com o outro.

Nível 2

Requer apoio substancial

Apresenta déficits na conversação e dificuldades nas interações sociais, as quais, muitas vezes, precisam ser mediadas.

Nível 3

Requer apoio muito substancial

Necessitam de muito suporte, pois apresentam prejuízos graves nas interações sociais e pouca resposta a aberturas sociais.

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

                                           Dia 2 de Abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo                                                    
                                                                               O que é Autismo?



Autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar repertório restrito de interesses e atividades.

Esses prejuízos podem resultar em dificuldades em diversos contextos da vida familiar, escolar, social, dentre outros.

As manifestações ocorrem geralmente antes dos três anos de idades.

Como identificar?

Já nos primeiros anos de vida na comunicação social pode ser identificada através de algumas manifestações:

  • Isolamento e falta de interesse em estar com outras pessoas, e podem ter dificuldade de iniciar contato ou diálogo com os que estão ao seu redor.
  • Diminuição ou ausência de contato visual;
  • Dificuldade de reconhecer gestos, mímica facial, olhares, tonalidade da voz.


Os comportamentos restritivos/ repetitivos podem se apresentar de diversas formas:

  • Estereotipias motoras ou vocais como: balançar seu corpo para frente e para trás, andar na ponta dos pés, chacoalhar as mãos, gritos inadequados, barulhos ou sons contínuos;
  • Restrição de interesses e assuntos;
  • Adesão exagerada a rotinas;
  • Reatividade aumentada ou diminuída a estímulos sensoriais ou interesse por aspectos sensoriais do ambiente, é comum a pessoa com TEA colocar as mãos nos ouvidos diante de barulhos, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, ter fascinação por luzes.

21 de Março - Dia Internacional da Síndrome de Down

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas. 

É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.

As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade.  

Fonte: Movimento Down.


O atendimento do aluno com Síndrome de Down no AEE

Muitos alunos com Síndrome de Down, possuem comorbidade com a deficiência intelectual, por isso a dificuldade de aprendizagem. 

Para facilitar o desenvolvimento desse público, será preciso utilizar algumas estratégias, para facilitar o aprendizado.

  • Trabalhe muito com recursos visuais e concretos, priorizando o lúdico como estratégia.
  • Explore uma habilidade de cada vez e repita ela por diversas vezes e em formatos diferentes.
  • Utilize comandos claros e simples.
  • Reforce comportamentos positivos.
  • Oriente em momentos oportunos, regras de convivência e limites.
  • Demonstre-se firme diante da negativa para aceitar as propostas.
  • Oferte desafios gradativos e não deixe de estimular o raciocínio lógico.
  • Valorize e vibre com cada conquista.
  • Trabalhe em parceria com a família, para que os estímulos não se percam.

Síndrome de Down na escola: dicas e práticas de inclusão.

A inclusão de crianças com necessidades especiais, como lei e prática no Brasil e no mundo, visa promover uma educação para todos. Ainda que represente um desafio para familiares, professores e profissionais da saúde, por falta de apoio ou preparação adequada, muito temos aprendido com essa prática.

A criança com Síndrome de Down tem necessidades especiais, mas assim como todas as crianças. A inclusão na escola tem nos ensinado a importância de considerar cada aluno — suas habilidades e dificuldades — no planejamento pedagógico. Não existe uma única receita para ensinar a todos.

No entanto, conhecendo as características da Síndrome de Down, fica mais fácil receber a criança e sua família na escola, assim como adaptar as estratégias de ensino. Neste artigo, vamos dar algumas dicas e práticas de inclusão das crianças com Síndrome de Down na escola. 

Síndrome de Down na escola

Muitas crianças com Síndrome de Down têm associada a Deficiência Intelectual (DI), o que leva a dificuldades na aprendizagem. Tais dificuldades podem estar relacionadas à linguagem, raciocínio lógico, memória e refletir na socialização e na autonomia.

Dessa forma, a criança com Síndrome de Down na escola precisa de estratégias diferenciadas no processo de aprendizagem. É muito importante que seja realizado um planejamento pedagógico que considere as características de cada criança.

O professor precisa conhecer as potencialidades de seu aluno, assim como suas maiores dificuldades, cognitivas e comportamentais. Por esse motivo, é essencial a participação da família, assim como dos profissionais que trabalham com a criança fora da escola.

Estratégias norteadoras para a inclusão

Ainda que o planejamento precisa ser individualizado, algumas estratégias podem ser norteadoras para a inclusão das crianças com Síndrome de Down na escola. São elas:

Adaptação do currículo

Muitas vezes, será necessária uma adaptação no currículo, adequando-o às necessidades da criança de Síndrome de Down. Isso não significa que ela irá aprender algo diferente dos colegas de turma, mas que o conteúdo será abordado e avaliado de uma forma específica.

 Suporte concreto e visual

As crianças com Síndrome de Down aprendem melhor com estímulos visuais e materiais concretos. Sempre que necessário, o professor deve utilizar esses recursos para trabalhar os conteúdos em sala de aula.

Fragmentação de conteúdos

Ao trabalhar um conteúdo em sala de aula, busque estratégias de fragmentação. A repetição é importante para as crianças com Síndrome de Down e o trabalho em etapas facilita a memorização e o aprendizado.

Use uma linguagem clara

Assim como os recursos concretos ajudam na aprendizagem da criança com Síndrome de Down, os comandos do professor também devem ser claros e simples. Isso para que o entendimento do que deve ser feito ou é esperado do aluno naquele momento possa ser melhor compreendido por ele.

Raciocínio abstrato

Principalmente nos anos iniciais na escola, as crianças com Síndrome de Down ainda aprendem muito pelo concreto. O professor deve valorizar seus progressos nesse sentido, sem deixar de trabalhar o raciocínio lógico.

Repetição

Como dissemos, a memorização dos conteúdos depende da repetição. A prática é muito importante para todas as crianças na aprendizagem, principalmente para as com Síndrome de Down.

Dicas e práticas de Inclusão

Conhecendo as características comuns na Síndrome de Down, é possível pensar em estratégias e atividades para a sala de aula. Preparamos algumas dicas para te inspirar, confira!

Estratégias de alfabetização

As crianças com Síndrome de Down costumam apresentar déficits de linguagem que dificultam a alfabetização. A aprendizagem de leitura pelo método fônico (som da letra) pode não ser o mais indicado. Ao mesmo tempo, elas costumam ter boa memória visual.

Dessa forma, as estratégias de alfabetização que trazem mais benefícios são as que trabalham com a palavra inteira, como o método global. Trabalhar as letras e os sons deve ser um segundo passo na alfabetização das crianças com Síndrome de Down.

Outra dica é usar lápis mais grosso ou adaptadores com apoio para os dedos, trabalhando a escrita das letras com um tamanho maior. As crianças com Síndrome de Down podem apresentar hipotonia muscular, o que leva a dificuldades com a coordenação motora fina.

Utilize apoio visual e materiais concretos para trabalhar a matemática. Aprender matemática exige muita capacidade de abstração e raciocínio lógico e esses materiais ajudam a contextualizar o conteúdo, facilitando a compreensão do mesmo.

Essas são algumas orientações importantes para os anos iniciais da criança com Síndrome de Down na escola. O trabalho com as diferenças é um desafio para todos, mas também um aprendizado valioso.

O mais importante no processo de ensino aprendizagem é fazer com que a criança se sinta capaz de superar as suas dificuldades, potencializando as suas habilidades. Essa é a verdadeira inclusão e estamos aprendendo com as crianças com Síndrome de Down, que não só elas, mas todas as crianças, têm necessidades especiais.

Referências:

MIRANDA, Edna Maria. A Prática Pedagógica com Alunos com Síndrome de Down nos Anos Iniciais. Disponível em: https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-escolar/a-pratica-pedagogica-com-alunos-com-sindrome-de-down-nos-anos-iniciais.

DICA: LIVROS ACESSÍVEIS


Direitos da Pessoa com Deficiência



LIVROS ACESSÍVEIS é uma ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo em parceria com a ONG Mais Diferenças e apoio do Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), que visa produzir e difundir livros acessíveis no seu mais variado formato, a fim de propiciar o acesso de pessoas com deficiência ao mundo da literatura e, deste modo, contribuir com a equiparação de oportunidades e o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência. 

Confira no link abaixo o site : Livros Acessíveis - Secretaria da Pessoa com Deficiência (pessoacomdeficiencia.sp.gov.br)


Mais Diferenças


No site da Mais Diferenças é possível ter acesso aos livros acessíveis para alunos com deficiência. A Mais Diferenças é uma organização que produz e compartilha conhecimento, práticas, modos de fazer, materiais e publicações relacionados à educação e cultura inclusiva, tendo como princípios básicos a acessibilidade e a garantia dos direitos das pessoas com deficiência.

No link abaixo você tem acesso ao site e aos materiais produzidos por essa organização. Os livros podem ser explorados por alunos Surdos, haja vista que a disponibilização da interpretação do conteúdo em LIBRAS e para alunos Cegos, devido a acessibilidade por meio do áudio com a narrativa do livro.  Alunos com outras deficiências podem ser beneficiados com este recurso também. 


Mais Diferenças - Educação e cultura inclusivas (maisdiferencas.org.br)


Vídeos da Educação Especial

A segunda série de vídeos da Educação Especial foi criada para apoiar os professores, gestores e demais funcionários da Educação no processo de Inclusão dos alunos. A primeira série de vídeos, criada no ano passado (2020) teve como objetivo apresentar orientações especificamente sobre o público-alvo da Educação Especial. Neles foram apresentadas as áreas das Deficiências e Transtorno do Espectro Autista e promovidas algumas orientações sobre o atendimento a estes alunos. Agora a proposta nesta segunda série de vídeos será de apresentar alguns procedimentos que são essenciais para a inclusão dos alunos.  O primeiro vídeo aborda a Adaptação Curricular, no segundo vídeo refletimos o processo de Avaliação do aluno da Educação Especial, o terceiro sobre as Aulas Híbridas e a Educação Especial e, o último vídeo, sobre a Sala de Recursos e o Atendimento Educacional Especializado. Clique no link e assista: 



Projeto de Tecnologia e inovação promove a Inclusão de aluno Surdo



A inclusão de alunos Surdos tem como meta colocá-los em condições sociais de interação com os ouvintes, explorando ao máximo suas condições sócio cognitivas para o acesso à aprendizagem e aos bens culturais. A inclusão dos alunos surdos deve contemplar adequações construídas coletivamente e uma adaptação no currículo, como por exemplo, alterações nas formas de ensinar, metodologia adequada que condizem com as necessidades e especificidades do aluno e elaboração de um trabalho que promova a interação do estudante. 

O projeto desenvolvido pelo professor Fernando da E.E. Prof. José Pinto Marcondes Pestana, com apoio do Interlocutor de LIBRAS, Celso, em um dos componentes do Inova Educação - Tecnologia e Inovação-  teve como objetivo trabalhar a habilidade de "construir objetos usando equipamentos de fabricação digital, ou materiais não estruturados, mobilizando conceitos de física, de engenharia e arte" e incluir o aluno Lucas, que possui Surdez Severa, por meio da interação em LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e a garantia de que os espaços destinados ao ensino permitam o livre acesso a todos! 

Confira mais sobre o projeto!


I Encontro online de alunos Surdos 

A Equipe da Educação Especial da Diretoria de Ensino de Pindamonhangaba promoveu na sexta-feira, dia 14, o I Encontro Virtual de alunos Surdos. O Encontro de Surdos é de suma importância para fomentar a Língua de Sinais e sobretudo dar visibilidade à comunidade surda de nossa Diretoria.

A comunidade surda pode ser compreendida como um grupo de aspecto cultural que partilha da Língua Brasileira de Sinais - Libras, que é comum a todos os integrantes dessa comunidade. Além das pessoas que apresentam algum grau de surdez, essa comunidade abrange todas as pessoas que de alguma forma utilizam a LIBRAS no dia a dia ou que simplesmente estão envolvidas com temas de interesse das pessoas com Surdez.

No encontro, os Interlocutores de LIBRAS puderam conhecer os demais alunos Surdos e os alunos Surdos puderam conhecer seus colegas e criar um vinculo significativo ao seu Ser Surdo! 

Confira abaixo a gravação do encontro:


Orientações Importantes



Informação nº 6: Orientações para a realização das atividades digitais na Plataforma CAEd aos estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial.

  1. Orientações gerais: As orientações gerais para realização de atividades escolares por estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial devem sempre observar os princípios inclusivos, em atendimento à legislação em vigor e, principalmente, às diretrizes do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/15- Lei Brasileira de Inclusão).
    Assim, as atividades desenvolvidas para os estudantes sem deficiência não devem ser diferentes daquelas propostas aos discentes elegíveis aos serviços da Educação Especial. Nessa perspectiva, cabe à (ao) professora(or) regente a responsabilidade de realizar as adaptações/flexibilizações das atividades a seu estudante, quando dentro da sala de aula regular.
    Observe-se que cabe à (ao) professora(or) regente atuar com percepção das potencialidades e necessidades individuais de cada discente, oferecendo aos estudantes de sua sala os melhores suportes, com respeito à sua realidade. Atuando em apoio ao trabalho da (do) professora(or) regente da classe, a (o) docente especializada(o) contribuirá para realização dos trabalhos de inclusão na escola.
    Esse é o sentido do trabalho colaborativo e, para que ele aconteça, o artigo 15 da Resolução SE nº 68/17 dispõe que parte da jornada da(o) docente especializada(o) é reservada para observação e/ou acompanhamento dos estudantes em suas aulas regulares. Nesse sentido, por exemplo, a (o) docente especializada(o) poderá apoiar a (o) professora(or) regente na construção da ficha de acompanhamento da(o) estudante. Outra forma de apoio da(o) professora(or) especializada (o) ao grupo docente vem pela formação em ATPCs. Nessa formação, observa-se, por exemplo, a possibilidade de orientações para o preenchimento do documento Registro de adaptação curricular (destinado ao Professor da Classe Comum e de Elaboração semanal), cujo modelo vem contido no Anexo III das Instruções CGEB de 14 de janeiro de 2015. Importante reiterar que o CAPE disponibiliza o "Documento Orientador sobre Flexibilização Curricular ao público da Educação Especial", voltado a oferecer maior suporte no desenvolvimento das 13 atividades aos estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial. O documento apresenta propostas que poderão ser aplicadas em diferentes contextos na perspectiva inclusiva. De todo modo, importante também reiterar que não existem atividades, cartilhas ou livros prontos, pois na perspectiva inclusiva as propostas devem ser adotadas com respeito às singularidades de cada estudante no contexto de sua realidade do ambiente escolar.


  1. Orientações específicas:
    a) Todos os estudantes - com ou sem deficiência - acompanham as atividades desenvolvidas pelos professores de suas unidades escolares, conforme cronograma estabelecido por cada escola, bem como pelo Centro de Mídias SP.
    b) As aulas ministradas pelo canal CMSP permanecem gravadas em repositório e podem ser acessadas sempre que for preciso. Assim, por exemplo, as flexibilizações/adaptações podem ser realizadas a qualquer tempo, de acordo com a especificidade apresentada pelo estudante.
    c) Caso a escola não possua professora(or) especializada(o), a unidade escolar poderá solicitar apoio à equipe de Educação Especial junto à Diretoria de Ensino. A equipe de Educação Especial poderá, por exemplo, realizar formação para flexibilização do Currículo e orientar sobre a melhor forma de acesso igualitário a todas (os) as (os) estudantes.
    d) Em caso de dificuldade na realização das atividades digitais por discentes, a unidade escolar poderá agendar horário para atendimento aos estudantes. A equipe gestora, junto com seu corpo docente, ficará responsável pelo apoio e pelo suporte para utilização adequada das ferramentas digitais.
    e) As (os) estudantes com baixa visão/visão subnormal poderão utilizar os tablets (estão em processo de entrega pela SEDUC), assim como outras ferramentas digitais que poderão ser adquiridas por meio do PDDE Paulista, tais como: notebooks, desktops e celulares. Os recursos devem apoiar a realização das atividades desenvolvidas no contexto escolar, com maior independência e autonomia.
    f) Às (aos) estudantes com deficiência visual (cegueira) podem ser adotados os recursos de tecnologia adquiridos com recursos do PDDE Paulista para, por exemplo, disponibilizar tablets em regime de comodato.
    g) Em relação à disponibilização de tablets, as orientações constam do Boletim Semanal Subsecretaria nº 315/2021, de 08 de abril de 2021.
    h) As (os) estudantes surdos ou com deficiência auditiva que apresentarem dificuldades na realização das atividades digitais na Plataforma CAEd, pode ser disponibilizado o auxílio do professor interlocutor, conforme organização da unidade escolar.

02 de Abril - Dia mundial da conscientização do Autismo


Para saber mais sobre o Autismo clique neste LINK

Transtorno do Espectro Autista

Conforme Silva e Gaiato (2012), o Transtorno do Espectro Autista é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento no qual a pessoa tem dificuldade na comunicação social e mantém um interesse restrito e estereotipado, sendo assim não é uma doença. Ou seja, é uma alteração ocorrida dentro do cérebro, onde as conexões entre os neurônios se dão de forma diferente, ocasionando dificuldade em interagir com as outras pessoas de maneira adequada. O autismo é caracterizado pela existência de disfunções sociais, perturbações na comunicação e no jogo imaginativo, tal como por interesses e atividades restritas e repetitivas.

O Autismo é classificado em três níveis, de acordo com a intensidade na manifestação de seu comportamento: leve, moderado e severo . É importante considerar que os comportamentos são comuns entre todos os indivíduos com TEA, o que muda é a intensidade das manifestações e a gravidade do acometimento.


Amparo Legal:

LEI Nº 17.353, DE 31 DE MARÇO DE 2021

A Lei Institui a "Semana de Conscientização sobre o Autismo" e cria o Programa Estadual de Orientação sobre Autismo para profissionais das Áreas da Educação e Saúde.

Em seu Artigo institui, "como um conjunto de ações do Poder Público voltadas para a compreensão, apoio, educação, saúde, qualidade de vida, trabalho e combate ao preconceito com relação às pessoas com autismo, seus familiares, educadores e profissionais de saúde, os seguintes eventos:

I - "Semana de Conscientização sobre o Autismo", a ser realizada anualmente, na primeira semana de abril";

Atendimento Educacional Especializado para alunos com Deficiência Visual


Aluno: João Humberto; Professora Especialista: Paula Dantas

Recém-aberta, a Sala de Recursos para alunos com Deficiência Visual, está localizada na E.E. Prof.ª Alexandrina Gomes de Araújo, com Atendimentos desenvolvidos pela Professora Especialista Paula Dantas. Os Atendimentos Educacionais Especializados se caracterizam essencialmente pela realização de ações específicas sobre os mecanismos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com Deficiência Visual e tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Os conteúdos a serem trabalhados pelo Atendimento Educacional Especializado para deficientes visual são: atividades de vida diária, sistema Braille, informática aplicada à produção Braille, recursos tecnológicos e informática aplicada à deficiência visual (software sintetizadores de voz), adaptação de material impresso em tinta e produção Braille, adaptação, produção, ampliação de livros didáticos, de literatura e de atividades que serão realizadas no ensino comum, técnica de uso do soroban, orientação e mobilidade, escrita cursiva, grafia do nome e assinatura em tinta. O AEE busca oferecer diversos recursos e todas as formas possíveis de adequações para despertar a atenção, auxiliar no desenvolvimento e ajudar na construção do conhecimento do aluno.


LINK: Material de Apoio para o Atendimento de alunos com Deficiência Visual tanto no Ensino Regular, quanto na Sala de Recursos. 


Fonte: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/atendimento-educacional-especializado-a-alunos-com-deficiencia-visual/14238

21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down


No dia 21 de março foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A Síndrome é causada quando há uma divisão celular anormal que resulta em material genético extra, ou seja, em um terceiro alelo do cromossomo 21. É uma alteração genética ocorrida ainda na fase de formação fetal, que pode acarretar em comprometimento intelectual e motor além de algumas características peculiares.

A data está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo comemorada pelos 193 países que são membros da ONU e tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários.

A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma falha genética que acontece na divisão celular do óvulo, resultando em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. 

As pessoas com a Síndrome de Down possuem  direitos assegurados pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada pelo Brasil com força constitucional e pela Lei Brasileira de Inclusão. 

A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta a possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para a sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam. 

Aqui no site você pode encontrar orientações específicas para promover a inclusão destes alunos por meio deste link 

O que eu preciso saber sobre a Educação Especial?



A Educação Especial é uma Modalidade de ensino que perpassa todos os níveis e etapas da escolarização, oferece o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os estudantes e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, 2008, p.16).

Conforme consignado na Lei Federal no 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a oferta de Educação Especial deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (...)

Neste sentido, é primordial que os professores conheçam esses estudantes e organizem de acordo com a necessidade estabelecida métodos e estratégias que viabilizem a participação de todos, vale ressaltar que o professor da educação especial não possui conhecimento específico da matéria, assim a articulação entre os docentes é essencial para alcançar resultados satisfatórios e traçar objetivos que culminem em maiores e melhores condições de aprendizagem aos estudantes Público-Alvo da Educação Especial.

Estudo das Resoluções e seus anexos

A Resolução SE 68 de 17/12/2017 orienta o trabalho da educação especial no estado de São Paulo e oferece diretrizes ao atendimento dos estudantes Público-Alvo dessa modalidade na rede, é importante que o professor especializado conheça suas diretrizes para compreender o trabalho que muitas vezes pode ser confundido com reforço escolar.  Além disso, há também a Resolução SE no 71 de 22-12-2016 que estabelece critérios para o atendimento em classes hospitalares e ainda a Resolução SE 25 de 1-4-2016 que aborda as questões específicas sobre o atendimento domiciliar e suas especificidades. 

Dentro desse contexto educacional é importante que o professor especializado seja capaz de:

• Realizar avaliação inicial como descrita no anexo I da Resolução SE 68;

• Elaborar Plano de Atendimento Individualizado de acordo com estabelecido no anexo II da mesma Resolução;

• Identificar as potencialidades dos estudantes a fim de oportunizar atendimentos que ofereçam subsídios às suas necessidades;

• Organizar estratégias de atendimento que garantam plena condição de participação aos estudantes em propostas inclusivas;

• Orientar os professores do ensino regular sobre a possibilidade de elaboração do anexo III que trata de adaptação curricular, quando necessário;

• Construir com base no anexo III da resolução 25 o registro do Acompanhamento do Atendimento Domiciliar Escolar;

• Realizar e acompanhar os registros estabelecidos nos anexos da Resolução 71 para desenvolvimento dos estudantes atendidos em Classe Hospitalar. 


Para aprofundar os conhecimentos acerca das temáticas sugerimos uma reflexão a partir da leitura do texto, por meio do link abaixo, que traz exemplos de inclusão e situações problemas que podem fomentar maiores discussões a respeito do pleito:

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/20/o-desafio-de-educar-na-diversidade




Vídeos da Educação Especial


Confira a série de vídeos explicativos sobre o público-alvo da Educação Especial. O objetivo é, por meio de vídeos, tratar sobre as deficiências e transtornos dos alunos com necessidades especiais e levar a vocês professores e profissionais da Educação mais conhecimento sobre o tema, bem como promover dicas de como trabalhar com esses alunos.





Dicas de Aplicativos que estimulam o desenvolvimento da Coordenação Motora


Monster Alphabet Make Preschool

Traçar a letrinha e perceber seu movimento é fundamental para o desenrolar na caligrafia. O app Monster Alphabet Make Preschool, oportuniza que o aluno trace os movimentos de cada letrinha do alfabeto na companhia de monstrinhos super fofos. O app está em INGLÊS, então a sugestão é usar sem volume com aqueles alunos que ainda não estão alfabetizadas. 

Toca Kitchen Monsters

No Aplicativo "Toca Kitchen Monsters", preparar a comida e servir o monstrinho, vai exigir uma maior coordenação visomotora. A criança precisa acompanhar com o dedo todos os passos dessa refeição. Disponível para Android e Iphone.


Dot2dot

Ótimo aplicativo para estimular o desenvolvimento das habilidades visomotoras. A criança olha os pontinhos que se ascendem e vai fazendo as ligações, ao final ela descobre o que formou. O aplicativo é Gratuito para Iphone, já para Android, há uma outra versão por um custo de R$2,85.


My Virtual Pets

O aplicativo  "My Virtual Pets"  estimula o cuidado com os bichinhos. Durante este cuidar, as crianças precisarão fazer os movimentos para ensaboar, dar comidinhas, pentear, etc. movimentos que são super importantes no dia a dia das crianças e que realizados de forma lúdica e atrativa a elas. Essa versão está disponível para Android e I Phone


Audiobook gratuitos


Confira nos links listados aqui as diversas possibilidades em acessar Audiobooks gratuitos. O uso de audiobooks pode favorecer o trabalho realizado com os alunos da Educação Especial, como por exemplo, os alunos cegos. Esse modelo de livro aproxima o conhecimento de pessoas cegas e até as disléxicas, considerando que a leitura visual deixa de ser exigida para a absorção da informação. Segue abaixo algumas sugestões de Links encontrados na internet e que são disponibilizados ao público sem custo:


Orientação: Educação Especial durante o período de aulas não presenciais


Seguindo as orientações encaminhadas pelo Departamento de Modalidades Educacionais e Atendimento Especializado - DEMOD, para os alunos público-alvo da educação especial, deverá ser realizado o encaminhamento do roteiro de atividades adaptadas, acompanhado de orientações aos pais ou adulto responsável para o acompanhamento do discente na realização das atividades propostas.

Para os alunos que fazem parte do Atendimento Educacional Especializado ( AEE)  em Sala de Recursos, o Centro de Apoio Pedagógico - CAPE orienta que os professores elaborem roteiros de estudos enriquecedores dos conteúdos desenvolvidos até o momento, para consolidação e aprofundamento do que já foi trabalhado. Caberá à equipe gestora, juntamente com os professores especializados, orientar os pais/responsáveis em relação ao roteiro de estudos e sobre a importância da estimulação do estudante durante o período de aulas não presenciais

No caso dos alunos Surdos, é importante que os Interlocutores de LIBRAS apoiem os professores e alunos. É necessário que o Interlocutor tenha acesso ao roteiro de atividades proposto pelos professores, para que possa apoiar o aluno. Sugerimos que, para a promoção da acessibilidade, seja realizada gravações de vídeos com a interpretação do conteúdo a ser trabalhado em LIBRAS, haja vista a necessidade especial do aluno para a realização de leitura de textos em Língua Portuguesa. Orientamos também, na existência de videoaulas, que seja planejada e disponibilizada a interpretação em LIBRAS das aulas, considerando a necessidade e especificidade linguística do aluno com surdez. Em relação aos registros do aluno, pode ser feito também por meio de gravação de vídeos em LIBRAS ou ainda de maneira escrita caso o aluno tenha essa habilidade. É importante considerar que, caso o aluno faça o registro por meio de gravação, o Interlocutor de LIBRAS deverá apoiar o professor da classe fazendo a tradução do conteúdo para a Língua Portuguesa, a fim de que o professor compreenda o que o aluno quis dizer. É muito importante que seja estabelecida essa parceria entre os profissionais envolvidos no ensino do aluno surdo, para que não haja prejuízo em sua aprendizagem.

           


Atendimento Educacional Especializado durante as aulas não presenciais

Durante o Isolamento Social, devido a Pandemia causada pelo Coronavírus, nossos alunos do AEE estão recebendo os atendimentos educacionais especializados remotamente. As professoras estão enfrentando o grande desafio de trabalhar com os alunos e desenvolver habilidades já planejadas no Plano de Atendimento Individual do aluno. Para tanto, as aulas estão sendo realizadas por meio de videochamadas, troca de mensagens pelo WhatsApp e outras Redes Sociais e, para aqueles alunos que não possuem acesso aos recursos tecnológicos, apostilas com atividades que visam desenvolver as habilidades dos alunos.

A seguir você vai conferir algumas fotos enviadas pelas famílias dos alunos, durante a realização das atividades em casa. Para a equipe do AEE, a parceria com a Família é fundamental para que o aluno possa ter garantido o seu desenvolvimento, respeitando sempre as possibilidades de trabalho durante este período de Aulas Remotas.



Galeria de Fotos 

Diretoria de Ensino - Região Pindamonhangaba

A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades. Paulo Freire

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